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Análise: Marvel vs Capcom 3 Fate of Two Worlds (Xbox 360/Playstation 3)
Há 14 anos atrás a Capcom acertou em cheio. Quem nunca havia desejado a possibilidade de travar lutas entre os maiores justiceiros/vilões da Marvel, o mais conceituado estúdio de comics do mundo, contra as séries da Capcom, a desenvolvedora de jogos third party que possui a melhor série de luta já feita, além de muitos outros ícones do mundo dos games? O primeiro jogo com a ideia de oferecer tal experiencia foi X-Men vs. Street Fighter, que logo virou sucesso nos arcades. De anos em anos, o projeto foi se expandindo, até atingir outras séries de ambas empresas, e eis então que surge Marvel vs. Capcom, a série vs. de maior apreciação lançada até hoje.
Só não sei qual é a desse cabeçudo...
Em suas versões anteriores, era comum alguns jogadores reclamarem de que a série era desequilibrada. Verdade ou não, nessa terceira versão a Capcom fez questão de melhorar tudo que havia para ser melhorado.
O jogo ganhou um sistema de luta muito mais balanceado, onde os combos devem ser feitos com precisão, ou logo seu oponente se recuperará.
Os modos Offlines são os Arcade, Versus, Training e Mission.
No Arcade, o jogador deve passar por 6 estágios e ainda uma luta final para "salvar o mundo" contra Galactus.
O Versus e o Training, todos já conhecem. Já o Mission, é como se fosse o "Challenge" dos últimos Street Fighters, onde o jogador deve realizar uma sequência de golpes para progredir.
O duelo dos caras que mais se acham no jogo todo.
São 32 personagens ao jogar pela primeira vez, como por exemplo Capitão América, Wolverine, Ryu, Chun-Li, Homem-Aranha, Chris Redfield entre outros, mais 4 desbloqueáveis. O jogador seleciona sempre um trio de personagens, sendo que todos serão utilizados em luta. A maioria dos personagens conta com 3 golpes especiais, que para serem usados, necessitam de que a barra de especial esteja completa pelo menos por 1 ciclo - são 7 no total -. Para utilizar um especial conjunto, envolvendo os 3 personagens selecionados, é necessário ter 3 ciclos, e então basta segurar o botão LT/L2 que os golpes são desferidos.
A jogabilidade do jogo é ótima, muito rápida e bem fluida. Executar os golpes particulares de cada personagem e seus especiais é fácil até para iniciantes.
Os combos já exigem certo treino, e é nessa hora que os veteranos terão vantagem contra aqueles que acabaram de ingressar nessa série. O legal aqui é que se você fizer um bom air-combo, há a possibilidade de continua-lo com outro personagem do seu trio, mas isso já exige um pouco mais de experiência.
A todo instante é possível recorrer ao auxílio de um de seus lutadores, que geralmente fazem uma pequena visitinha e desferem um golpe. Essa ação necessita pontos da barra de especiais. E semelhantemente, também é possível trocar de personagem durante a luta, basta segurar o botão de auxílio e logo eles trocam de lugar.
Não se assuste, você verá muitas luzes como esta.
A apresentação do jogo é toda baseada em quadrinhos, e isso também acaba atingindo o jogo por completo. Os visuais em Cell-Shading são lindos e muito bem trabalhados. Durante a luta, diversos efeitos especiais colorem a tela, sejam eles de cortes ou tiros. Uma característica dos jogos da série é o exagero artístico, que fazem de um simples hadouken uma enorme bola de energia, uma sequencia de golpes do Wolverine parecer algo como "O massacre da carne de boi - O retorno do tornado-fatiador" e por ai vai... Não que isso seja ruim, muito pelo contrário, acaba por tornar o jogo único e muito mais vibrante.
Existem muitos desbloqueáveis, como Art Works, videos de abertura e encerramento, músicas e visualizador de modelos, que vão sendo adicionados ao modo Gallery.
Ao finalizar o jogo no Arcade, o jogador desbloqueia a Biografia do Personagem utilizado para finalizar Galactus, seu video de encerramento, e outros destraváveis citados acima.
As músicas e as fases são ótimas, todos retirados do universo de algum personagem presente no jogo.
Ponto negativo para o modo Online, que em caso de sala com mais de 2 pessoas pode acabar se tornando entediante, pois não há como assistir a luta em andamento enquanto se está na espera. Estranho, pois essa possibilidade não é tão recente, e a Capcom já havia utilizado antes em Super Street Fighter 4.
Difícil seria escolher um só!
Veredito: Sendo um dos jogos de luta mais viciantes dessa geração, Marvel vs. Capcom 3 Fate of Two Worlds trás uma grande quantidade de personagens únicos, fazendo com que o jogador tenha vários estilos diferentes a utilizar e assim, possa formar grandes equipes que mais combinam com seu jeito de jogar. Perfeito para jogar em casa com amigos, um pouco estressante para jogar online em salas cheias, mas de um jeito ou de outro, um ótimo game.
Gameplay:
Nota : 9 de 10.
Créditos Sergio B. Bernardo - Blog Gamerlizando
Há 14 anos atrás a Capcom acertou em cheio. Quem nunca havia desejado a possibilidade de travar lutas entre os maiores justiceiros/vilões da Marvel, o mais conceituado estúdio de comics do mundo, contra as séries da Capcom, a desenvolvedora de jogos third party que possui a melhor série de luta já feita, além de muitos outros ícones do mundo dos games? O primeiro jogo com a ideia de oferecer tal experiencia foi X-Men vs. Street Fighter, que logo virou sucesso nos arcades. De anos em anos, o projeto foi se expandindo, até atingir outras séries de ambas empresas, e eis então que surge Marvel vs. Capcom, a série vs. de maior apreciação lançada até hoje.
Só não sei qual é a desse cabeçudo...
Em suas versões anteriores, era comum alguns jogadores reclamarem de que a série era desequilibrada. Verdade ou não, nessa terceira versão a Capcom fez questão de melhorar tudo que havia para ser melhorado.
O jogo ganhou um sistema de luta muito mais balanceado, onde os combos devem ser feitos com precisão, ou logo seu oponente se recuperará.
Os modos Offlines são os Arcade, Versus, Training e Mission.
No Arcade, o jogador deve passar por 6 estágios e ainda uma luta final para "salvar o mundo" contra Galactus.
O Versus e o Training, todos já conhecem. Já o Mission, é como se fosse o "Challenge" dos últimos Street Fighters, onde o jogador deve realizar uma sequência de golpes para progredir.
O duelo dos caras que mais se acham no jogo todo.
São 32 personagens ao jogar pela primeira vez, como por exemplo Capitão América, Wolverine, Ryu, Chun-Li, Homem-Aranha, Chris Redfield entre outros, mais 4 desbloqueáveis. O jogador seleciona sempre um trio de personagens, sendo que todos serão utilizados em luta. A maioria dos personagens conta com 3 golpes especiais, que para serem usados, necessitam de que a barra de especial esteja completa pelo menos por 1 ciclo - são 7 no total -. Para utilizar um especial conjunto, envolvendo os 3 personagens selecionados, é necessário ter 3 ciclos, e então basta segurar o botão LT/L2 que os golpes são desferidos.
A jogabilidade do jogo é ótima, muito rápida e bem fluida. Executar os golpes particulares de cada personagem e seus especiais é fácil até para iniciantes.
Os combos já exigem certo treino, e é nessa hora que os veteranos terão vantagem contra aqueles que acabaram de ingressar nessa série. O legal aqui é que se você fizer um bom air-combo, há a possibilidade de continua-lo com outro personagem do seu trio, mas isso já exige um pouco mais de experiência.
A todo instante é possível recorrer ao auxílio de um de seus lutadores, que geralmente fazem uma pequena visitinha e desferem um golpe. Essa ação necessita pontos da barra de especiais. E semelhantemente, também é possível trocar de personagem durante a luta, basta segurar o botão de auxílio e logo eles trocam de lugar.
Não se assuste, você verá muitas luzes como esta.
A apresentação do jogo é toda baseada em quadrinhos, e isso também acaba atingindo o jogo por completo. Os visuais em Cell-Shading são lindos e muito bem trabalhados. Durante a luta, diversos efeitos especiais colorem a tela, sejam eles de cortes ou tiros. Uma característica dos jogos da série é o exagero artístico, que fazem de um simples hadouken uma enorme bola de energia, uma sequencia de golpes do Wolverine parecer algo como "O massacre da carne de boi - O retorno do tornado-fatiador" e por ai vai... Não que isso seja ruim, muito pelo contrário, acaba por tornar o jogo único e muito mais vibrante.
Existem muitos desbloqueáveis, como Art Works, videos de abertura e encerramento, músicas e visualizador de modelos, que vão sendo adicionados ao modo Gallery.
Ao finalizar o jogo no Arcade, o jogador desbloqueia a Biografia do Personagem utilizado para finalizar Galactus, seu video de encerramento, e outros destraváveis citados acima.
As músicas e as fases são ótimas, todos retirados do universo de algum personagem presente no jogo.
Ponto negativo para o modo Online, que em caso de sala com mais de 2 pessoas pode acabar se tornando entediante, pois não há como assistir a luta em andamento enquanto se está na espera. Estranho, pois essa possibilidade não é tão recente, e a Capcom já havia utilizado antes em Super Street Fighter 4.
Difícil seria escolher um só!
Veredito: Sendo um dos jogos de luta mais viciantes dessa geração, Marvel vs. Capcom 3 Fate of Two Worlds trás uma grande quantidade de personagens únicos, fazendo com que o jogador tenha vários estilos diferentes a utilizar e assim, possa formar grandes equipes que mais combinam com seu jeito de jogar. Perfeito para jogar em casa com amigos, um pouco estressante para jogar online em salas cheias, mas de um jeito ou de outro, um ótimo game.
Gameplay:
Nota : 9 de 10.
Créditos Sergio B. Bernardo - Blog Gamerlizando
